Sopro da vida
Seus azuis olhos do mar.
Carregavam delirios e tentações
Desejos a luz do luar
Estrelas caídas ao chão
O céu ficou encantado
Vestigios de uma nobre partida
Fábulas de um tempo esgotado
O mundo de uma tal poesia
Bebo o vinho pela esperança
Me embriago em seu triste passado
Uso a solidão profunda
Sedento a procura de espaço.
Meu estágio esta se acabando
Estou livre para poder partir
Em seus braços não por acaso
Definitivo para onde ir.
As palavras escorrem em meus dedos
Pensamentos que decifram o meu ser,
Sou tudo o que eu quero.
Somente um pedaço seu.
Sussurros pela madrugada
Os ventos choravam por você
Saudades pela minha amada,
a noite quis me enlouquecer.
Calma és apenas uma passagem
Outrora tinha medo de partir
Agora seguir viagem
vendo tudo evoluir.
Quem sabes ainda volte
O sopro é para proxima estação
um beijo a todas as paisagens
a paisana sem contradição.