INTRAVENOSO
A minha boca não cabe
Dentro de si, devora-me
Às entranhas despidas de
Todas as vísceras!
Suga em gotas, cachoeiras
De sangue servido em taças
Imundas e opacas...saciando
A sede de se beber e
Embriagar-se em cada
Esquina esquiva da vida.
As minhas vestes são farrapos
De linho fino, elegantemente
Cortados em retalhos d'alma,
Que se acalma na escuridão
Que me alumia!
Minhas mãos se dissolvem
No escasso colágeno já
Ausente deste continente
Desabitado chamado corpo,
Inerte nas andanças de
Pés trocados em caminhos
Tortuosos do destino
Traçado no final das tardes
Sem por de sol
A minha boca não cabe
Dentro de si, devora-me
Às entranhas despidas de
Todas as vísceras!
Suga em gotas, cachoeiras
De sangue servido em taças
Imundas e opacas...saciando
A sede de se beber e
Embriagar-se em cada
Esquina esquiva da vida.
As minhas vestes são farrapos
De linho fino, elegantemente
Cortados em retalhos d'alma,
Que se acalma na escuridão
Que me alumia!
Minhas mãos se dissolvem
No escasso colágeno já
Ausente deste continente
Desabitado chamado corpo,
Inerte nas andanças de
Pés trocados em caminhos
Tortuosos do destino
Traçado no final das tardes
Sem por de sol