O COMEDOR DE PEDRAS
O tempo marca-se pelo passar das coisas,
Pelo nosso próprio passar!
Há o que passa e o que permanece.
O mundo não passa: permanece.
A vida não passa: permanece.
O mundo e a vida escampam ao marcador do tempo.
Nós, as coisas e tudo mais sofreram a ação corrosiva do tempo,
Somos alimento do tempo que como suas próprias filhas: as pedras!
O tempo só marca o transitório.
O relógio marca as horas no meu pulso,
A cada segundo um impulso!
Para quem espera: infinito;
Para quem goza: um grito!
O tempo, porém, nem lento nem veloz:
Permanece apenas, quem passa somos nós.
O tempo marca-se pelo passar das coisas,
Pelo nosso próprio passar!
Há o que passa e o que permanece.
O mundo não passa: permanece.
A vida não passa: permanece.
O mundo e a vida escampam ao marcador do tempo.
Nós, as coisas e tudo mais sofreram a ação corrosiva do tempo,
Somos alimento do tempo que como suas próprias filhas: as pedras!
O tempo só marca o transitório.
O relógio marca as horas no meu pulso,
A cada segundo um impulso!
Para quem espera: infinito;
Para quem goza: um grito!
O tempo, porém, nem lento nem veloz:
Permanece apenas, quem passa somos nós.