Minha alma

A minha alma esperançosa

de buscas que não se terminam.

Num palco de amor e ódio

tão vasto e tão pequeno

nessa terra desigual,

Que segue plana tortuosa e obtusa,

submeto meu enredo.

Minha vida

Minha representação.

Meu afeto

Meu descontentamento.

Nessas contradições

tão lógicas e coerentes,

em que vivem meus semelhantes,

baseio minha representação.

Meu poder

e minha alma esperançosa

aguarda a reação de uma plateia

até que feche as cortinas

até que acabe meu enredo.

Marco Antônio Pinto
Enviado por Marco Antônio Pinto em 14/11/2014
Código do texto: T5035470
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