Tudo igual

Todo poeta é igual.

Na madrugada, caminha

com círios vermelhos e

gargalha para esquecer

a própria loucura.

Apaga estrelas, desata os nós

feitos de nuvens e lágrimas.

Quando ama, chora.

Quando não ama, cala.

Descreve a chama acesa,

desdenha do poema inspirado

no eterno amor.

Sonha, acorda.

Borda o tempo

com fios de vento

e lágrimas.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 04/11/2014
Reeditado em 04/11/2014
Código do texto: T5023351
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