ao Arcanjo Samael
Tu, que há vastos dias cósmicos
alcançaste ser teu Ser
sem tecer o teu si mesmo
e agora estás na glória das batalhas...
que ergues a chave do abismo
levantas tua Força em verbo
sublimas teu olho em flamas
e triunfas no sangue das espadas...
Tu, que empunhas sol e morte,
massacras temor e medo,
enfrentas o tempo e o mundo,
e és em todas as sendas das estradas...
que pulsas entre a tormenta,
assomas entre Beethoven,
assombras no som das almas
e te ergues entre as marchas infindadas...
ouve a sombra da minha arte,
ó Tu, Deus Marte!
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