CATÁSTROFE
É a que arrasta tudo
E leva com toda a calma
Um turbilhão de tristeza
Velada durante a morte,
Rasgando todo o céu,
Serpenteando como uma estrada,
As nuvens sofrem caladas
Pelo firmamento enorme!
Depois, cai como o anjo!
Condenando e devastando o solo!
Se um ser eterno a controla
Está irado contra todos:
Vejam pobres humanos
E saibam que ela chora
As mágoas eternais
Que brotam de uma rude tristeza!
E da tristeza ao ódio
Sua angústia transborda em loucura!
Entre gritos guturais que ecoam
Vomita imensa fúria que guarda!
E ao passar pela terra, irada,
Sem arrependimento ou culpa
Com a mais torpe destruição
Desconta toda sua raiva!