__...O Vampiro__...

Cai a chuva aos cântaros

Adocicando a tez de meu sangue

As lágrimas aglutinam aos meandros

De meu gélido corpo ali exangue

As pupilas não mais enxergam

S´eternizam c´a imagem gélida

A alma e o espírito então s´entregam

À uma supernova dantesca e etérica

Despenca o fulgor nímio divinal

Ocultado em mia face pálida

Deveras sou o ser descomunal

A sorver e rilhar a pele alva

O vampiro em mim então enjaula

A nudez provinda de teu cerne

Escorrendo ao sidéreo a tu´alma

Esta a encarcerar a minha carne

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 06/10/2014
Reeditado em 06/10/2014
Código do texto: T4989440
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