RASTROS
RASTROS
(Por Aglaure Martins)
Enquanto caminho, laços se des(fazem)
florescem sóis em chão semeado com pó de lua
estrela nua que brilha ao redor de mim
no instante que sigo meus próprios passos.
Rastros de in(sensatez)...
Bebo mais um gole de in(sanidade)
em cada esquina, em cada beco, em todo canto
um canto de esperança refaz meus dias.
Um fio, uma linha imaginária...
Folhas transformam-se em asas de borboletas
para dar asas as minhas fantasias
desenhadas nos movimentos dos meus dedos.
Como num piscar de olhos, já é noite
toque de recolher a realidade, de expurgar emoções
de compor o hino da escrita onde tudo se transforma
onde tudo faz novamente ressurgir vida.
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JP14092014