..._Quando a Terra..._
No preâmbulo desta rogatória
D´onde tocam os sinos merencórios
Sorve a besta da noite predatória
Nacos destes humanos delatórios
A carniça s´abastece d´alma
Que pútrida, despenca pomposa
No furor cabeças anômalas rolam
E deflagram as mentes ruidosas
Tal qual um lúparo os miolos s´aglomeram
Em pensamentos inertes e oblíquos
São as escórias das falanges que s´adornam
E decapitam os sonhos sucumbidos
Quem sabe um dia o Planeta s´aglomera
Em sentimentos unos, plácidos e fraternais
E Mão-Gaia adormece sobre a Terra
Banindo todas as hordas infernais