Quando ele vem me visitar
Nunca foi estranho ele aparecer
Olhos fechados
Cobertos de desassossego
Querendo-me
Mais que tudo
Desejando-me a cada segundo
Torturava-me só de me olhar
Eu sentia que meu corpo estava avermelhado.
Sua pureza dilui-se em mim apressadamente.
Consumindo-me em cada ato de prazer.
E que foda-se o mundo!
Quando ele vem me visitar.
É um entregar-se tão contente
Encontros de uma noite só
Que valem por mil outras.
Não como descrever
É algo muito sublime
Não existe nada igual
O resto que vejo por aí
Não é nada perto do que ele me dá.
Ele me dá com toda alma
Sem apego algum ao que ele tem.
Não há arrependimentos
Não há promessas
Não há condições
Tudo é liberado com ele
E sem ele, eu não saberia o que é prazer.