...__A luz primaveril...__
Um olor divagante ao etéreo paira
Em toques benfazejos d´Amor
É a era primaveril qu´ao sol raia
Sentimentos qu´ao corpo, reluz calor
Tomado por um déjà vu lépido e fugaz
Edifico as memórias sempiternas
Nesta estação a mente nasce sagaz
Resgatando as feridas sempre abertas
Pela gênese das galáxias siderais
Efêmeros toques por aqui se divagam
São centelhas de fulgores eternais
Onde brêtemas noturnas se dissipam
E o crepúsculo de mi´alma cá retém
O nectário adornado pelas corolas
E o argenticérulo de meu céu enfim detém
A negridão das hidras e suas ventosas