Interlúdio da alma
Suba à fonte ó alma,
Abertos estão os grilhões forçados,
E já não pode tu ser torturada
Suba ó alma, no interlúdio de suas cenas,
Ouça distante, melodias livres e serenas
Ó alma aflita... que suportou a desdita de um corpo que lhe importou
Sobe! Sobe!
Perca a noção do tempo!
Perca todo o constrangimento do pensar
Ó alma invencível! A matéria é pó, nunca haverá de lhe dar sentido.
Cesar Sema Pensamento