Interlúdio da alma

Suba à fonte ó alma,

Abertos estão os grilhões forçados,

E já não pode tu ser torturada

Suba ó alma, no interlúdio de suas cenas,

Ouça distante, melodias livres e serenas

Ó alma aflita... que suportou a desdita de um corpo que lhe importou

Sobe! Sobe!

Perca a noção do tempo!

Perca todo o constrangimento do pensar

Ó alma invencível! A matéria é pó, nunca haverá de lhe dar sentido.

Cesar Sema Pensamento

Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 26/09/2014
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