Clara
Clara boia na penumbra
Do seu quarto quente.
As ondas são suaves,
Sem precedentes.
Quando se posiciona altiva,
Mas nada entende,
Seu mar a traga e fica
À deriva, transigente.
À mercê dos clarões,
Que ora indicam coisas
Do mundo real.
Mas seu mundo como tal,
Intercalando luz e sombra,
O que se pode dizer?
Natural como respirar.
Como solidão e desalento,
Elevados, quando vem a luz.
Não fica dúvida e o intento
É saber como sair.
Permanecer na superfície
Para não se afogar.
Seja qual for o nível
Do que a envolve.
Mas com direção.
Mas com direção
Clara.
Mas com direção.
Clara
Vai se espargir.
Clara
Flutuar vai sentir.
Mas com direção
Clara.
Mas com direção.
Clara reluz.
31/08/14
Clara boia na penumbra
Do seu quarto quente.
As ondas são suaves,
Sem precedentes.
Quando se posiciona altiva,
Mas nada entende,
Seu mar a traga e fica
À deriva, transigente.
À mercê dos clarões,
Que ora indicam coisas
Do mundo real.
Mas seu mundo como tal,
Intercalando luz e sombra,
O que se pode dizer?
Natural como respirar.
Como solidão e desalento,
Elevados, quando vem a luz.
Não fica dúvida e o intento
É saber como sair.
Permanecer na superfície
Para não se afogar.
Seja qual for o nível
Do que a envolve.
Mas com direção.
Mas com direção
Clara.
Mas com direção.
Clara
Vai se espargir.
Clara
Flutuar vai sentir.
Mas com direção
Clara.
Mas com direção.
Clara reluz.
31/08/14