Sacrifícios
Essa existência é muito pesada
Cada passo na escada
Equivale a duas tropicadas
Tropeços tão fortes que até me ralo
Desequilíbrios tão fortes que até caio
E pareço que nunca vou levantar
Sou um humano fraco
Todo em frangalhos de tanto batalhar
De dar duro
Mas nunca chegar lá
Não ver Deus, não ver fé
Desacreditar
É difícil, é doloroso
Nem sempre dá
Mas acredito que um sonho
Não se pode abandonar
E na subida
Além do topo
Tem muito o que se olhar!
Olhar Para baixo e sorrir um pouco
Antes de chorar
Vendo o tempo
(Muito longo)
Que não voltará
Sem ter mais para onde subir
Finalmente
É hora de descansar.
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O topo é só o fim, é a subida que importa.