Sacrifícios

Essa existência é muito pesada

Cada passo na escada

Equivale a duas tropicadas

Tropeços tão fortes que até me ralo

Desequilíbrios tão fortes que até caio

E pareço que nunca vou levantar

Sou um humano fraco

Todo em frangalhos de tanto batalhar

De dar duro

Mas nunca chegar lá

Não ver Deus, não ver fé

Desacreditar

É difícil, é doloroso

Nem sempre dá

Mas acredito que um sonho

Não se pode abandonar

E na subida

Além do topo

Tem muito o que se olhar!

Olhar Para baixo e sorrir um pouco

Antes de chorar

Vendo o tempo

(Muito longo)

Que não voltará

Sem ter mais para onde subir

Finalmente

É hora de descansar.

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O topo é só o fim, é a subida que importa.

Rosa de Almeida
Enviado por Rosa de Almeida em 16/09/2014
Código do texto: T4963622
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