MÃOS QUE ABRAÇAM.
Todos são abençoados pelo toque dos sinos, como um chamado que se vai concitar sobre uma luz, que nunca tem flexão, razão porque são como protetores do tempo e do destino, a nos acolitar, e a fazer brilhar cada vez mais brilhantes, fora das sombras coadjuvantes, como de quem vêm navegar por um mar de círculos, e anéis de comprometimento, mas com funções itinerantes.
Braços hão de se entrelaçar, em um momento tão pouco escolhido, pelo que nós podemos abrir um caminho, partido em dois, e não nos esquecermos de ser um só depois, e nunca ninguém jamais vai ousar, e perturbar os sons, feitos no silêncio das palavras a nos ensinar, e compartilhar, com as gotas de uma chuva, para inebriar toda essa tua mão que vem me abraçar.
Observo de onde nascem os desejos da infinita essência. E tem coisas muito suas que eu as compreendo pela docência, e que tem consonância muito minha, mas é que eu não mais as vejo. Suponho que penso que eu não as ensejo, e mantenho a minha vida, nos versos que se ascendem, e que me acendem as luzes da alma e do corpo.
Não creio que eles entendam o que estou tentando dizer desse roteiro, e de toda a sua sequência. Vou continuar sendo esse viajor, a mostrar outros caminhos em reminiscência, de quantas vezes eu tenho de fechar meus olhos para compor, apenas para abrir a minha alma à inteligência.