FLAGRANTE

A sombra da lua escura

Como errante retirante

Em sua fragrância nua

Trafega em pelo pela rua

Sobre a tez da pele crua

Da rua quarenta e três...

Ao contrário, num convés

Com um navegante solitário

Atracado ao cais do invés

Em seu mundo imaginário

Constituído de ilusões

Utopias, viagens, alucinações...

E num flagrante alucinante

Uma cadente estrela ardente

Cai do céu sem direção

Mas o brilho encandescente

Se desfaz como ilusão

Quando o astro toca o chão!

Autor: Valter Pio dos Santos

07/Set/2014

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 07/09/2014
Reeditado em 07/09/2014
Código do texto: T4952770
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