NA ESCURIDÃO DA LUA NOVA

Pobre de mim que já não tenho tempo

Para ser feliz, para poder amar-te

Perdi-me nas brumas da noite

Minh’alma apaixonada foi tragada

Por um pé de vento, na boca da noite,

Agora vago entre estrelas cadentes

Entre uma galáxia e outra...

Desde que meus girassóis morreram

Eu não sei mais para onde ir

Antes tinha a orientação do sol

Agora me perco na escuridão da lua nova...

Já nada sei de mim ou de ti

Porque a escuridão transformou meus dias

Há tempos perdi-me num leito seco de rio

Espero a chuva cair novamente

Quem sabe assim eu possa encontrar-me no mar...

__________________

19.08.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 19/08/2014
Código do texto: T4929273
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.