A ROTAÇÃO DA MÃE TERRA
Por: Tânia de Oliveira
A Mãe Terra envolve seus filhos nesse emaranhado dualista
Dor e alegria, poesia e falácia, implacavelmente vida e morte
Ciclicamente o redemoinho vai tragando e expelindo todas as coisas
As garças, todos os pássaros voam sem ruídos sobre um céu azul rosado
Inexoravelmente a criança é tragada vulnerável junto a pobreza
Junto também a uma desigualdade absurda entre zelo e apelo
A penúria corre solta e as flores abrem todas as manhãs no mundo inteiro
Algumas pessoas sorriem algumas pessoas choram
Outras trabalham ou rezam ou praguejam a vida que tem alento e ferida
E o amor está sempre vivo...no coração dos descansados e dos aflitos
Mas sempre na pendência do medo das perdas ou de uma esperança vã
A mãe terra nina implacável seus filhos e filhas com ternura e dor
Com preconceitos e direitos, ódio e amor, beleza...horror...estupor
Os poucos caminhos que circundam a mãe terra são lineares...
Eles os caminhos da terra, são mais tortuosos
E os dias dos viventes são cheios de sol...ou ausentes...de luz ...chuvosos
A ilusão floreia a vida, cortando com lâminas de aço o coração displicente
Os ingênuos choram seu desalento como párias inocentes...
Mas o convite é igual para todos menos para a pedra, para o mineral
As horas seguem seu curso normal,
Fazendo passo a passo o remoinho da história
Rompendo o tempo sagrado do silêncio ... da música, um bem em si
A terra gira ...está na dança circular da rotação...
Apenas dança e gira sempre gerando o dualismo do coração
E segue tecendo com barulho repetitivo a tagarelice da memória
Com perdas e ganhos ...e os humanos tolos
Saem garimpando sempre a procura de glória...fazendo história!
Por: Tânia de Oliveira
A Mãe Terra envolve seus filhos nesse emaranhado dualista
Dor e alegria, poesia e falácia, implacavelmente vida e morte
Ciclicamente o redemoinho vai tragando e expelindo todas as coisas
As garças, todos os pássaros voam sem ruídos sobre um céu azul rosado
Inexoravelmente a criança é tragada vulnerável junto a pobreza
Junto também a uma desigualdade absurda entre zelo e apelo
A penúria corre solta e as flores abrem todas as manhãs no mundo inteiro
Algumas pessoas sorriem algumas pessoas choram
Outras trabalham ou rezam ou praguejam a vida que tem alento e ferida
E o amor está sempre vivo...no coração dos descansados e dos aflitos
Mas sempre na pendência do medo das perdas ou de uma esperança vã
A mãe terra nina implacável seus filhos e filhas com ternura e dor
Com preconceitos e direitos, ódio e amor, beleza...horror...estupor
Os poucos caminhos que circundam a mãe terra são lineares...
Eles os caminhos da terra, são mais tortuosos
E os dias dos viventes são cheios de sol...ou ausentes...de luz ...chuvosos
A ilusão floreia a vida, cortando com lâminas de aço o coração displicente
Os ingênuos choram seu desalento como párias inocentes...
Mas o convite é igual para todos menos para a pedra, para o mineral
As horas seguem seu curso normal,
Fazendo passo a passo o remoinho da história
Rompendo o tempo sagrado do silêncio ... da música, um bem em si
A terra gira ...está na dança circular da rotação...
Apenas dança e gira sempre gerando o dualismo do coração
E segue tecendo com barulho repetitivo a tagarelice da memória
Com perdas e ganhos ...e os humanos tolos
Saem garimpando sempre a procura de glória...fazendo história!