Perdidos na Irrelevância
Perdidos ao acordar estremunhados,
Na irrelevância quântica suspirada,
Que navega em mares afogados,
Arriados da essência imaculada.
Perdidos no frio do fim do caminho,
Tão longo tortuoso e demorado,
Que tentamos almejar em vão,
Em longos anos isentos de carinho,
Ignorando quando estar acabado,
Ansiosos por lhes darem a mão.
Perdidos na magnitude do tropel,
Em que vagueamos desligados,
Todos os dias em demandada,
Esquecidos do nosso papel,
Dos dias límpidos perfumados,
Da alegria nunca encontrada.
Lx, 31-7-2013