Perdidos na Irrelevância

Perdidos ao acordar estremunhados,

Na irrelevância quântica suspirada,

Que navega em mares afogados,

Arriados da essência imaculada.

Perdidos no frio do fim do caminho,

Tão longo tortuoso e demorado,

Que tentamos almejar em vão,

Em longos anos isentos de carinho,

Ignorando quando estar acabado,

Ansiosos por lhes darem a mão.

Perdidos na magnitude do tropel,

Em que vagueamos desligados,

Todos os dias em demandada,

Esquecidos do nosso papel,

Dos dias límpidos perfumados,

Da alegria nunca encontrada.

Lx, 31-7-2013

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 14/07/2014
Código do texto: T4882171
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