NADA ME RESTA
(dedicado aos animais abandonados)
Que posso esperar?
A vida para mim não tem sentido.
Vivo a vagar pela rua
à cata de esperança e vida.
Sou um pedaço de nada
exposto a escárnio e ao tempo
enquanto olhos indiferentes
passam e nem olham para mim.
Às vezes olho as estrelas
mas que me importa se posso vê-las?
Sou apenas um resto indiferente
ocupando um espaço que não é meu
enquanto os dias passam... passam...
Quem pode me dar carinho?
Quem pode me amar?
Sou apenas um ser carente
esquecido e desprezado
vivendo a vagar sem destino
e sem amanhã.
*Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
(dedicado aos animais abandonados)
Que posso esperar?
A vida para mim não tem sentido.
Vivo a vagar pela rua
à cata de esperança e vida.
Sou um pedaço de nada
exposto a escárnio e ao tempo
enquanto olhos indiferentes
passam e nem olham para mim.
Às vezes olho as estrelas
mas que me importa se posso vê-las?
Sou apenas um resto indiferente
ocupando um espaço que não é meu
enquanto os dias passam... passam...
Quem pode me dar carinho?
Quem pode me amar?
Sou apenas um ser carente
esquecido e desprezado
vivendo a vagar sem destino
e sem amanhã.
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