Palavreando

rasgo com a navalha a palavra

sangue-mênstruo-de-flamingo

- minhas veias, risco de grafite

onde teço os poemas fluidos

como nos sonhos delicados

onde os lírios suspiram sobre

os p r a d o s...

procurando a letra adormecida

sobre a pedra -, {falange-escriba}

(pela vidraça ainda enxergo)

todos os pingos do suicídio

palavra estrangulada...

palavra enaltecida...

[coração e olhos dilatados]

meu pulso mutilado

na escrita escarlate - rutilante -

até o poema extenuar-se por si só...

poeticaMente.entreMentesdeAMOR.

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 03/07/2014
Código do texto: T4868814
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