CATEDRAL

Nesta catedral

Quando bate o sol

Toda tarde minha alma arde

E eu transformo essa energia

Em poesia

Toda tarde nesta catedral

A copa das árvores balançam

E dançam, um sinuoso balé tribal

As folhas secas no chão, me lembram

O solo seco, sertão

O sino por vezes toca e a cada nota

Vibram às cordas do meu coração

As pedras seculares, o leito do rio escorre com graça

Mais além a densa mata e sinais de fumaça

Um transeunte que passa, o sol começa a se por

O vento me faz o favor de trazer ao menos seu cheiro

Aquele cheiro brejeiro que tanto me encantou

Nesta catedral às tardes e o pomar

O vento e os meus ais

Não cansam de me avisar poeta ela não volta mais

Zanoni Yberville
Enviado por Zanoni Yberville em 18/06/2014
Reeditado em 07/10/2014
Código do texto: T4849595
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