INVERNO AO ANOITECER
Anoitecer de inverno.
Enlaço os últimos raios de sol.
Percorrem as rosas, os pinheiros,
convertem-se em cajados
para o olhar.
Ao longe, um pássaro sobre o muro
fala-me de suas rochas de sonhos.
Onde as ondas não chegam,
onde pode ser mais íntimo do horizonte
e sentir-se vaso eterno na imensidão.
A casa me chama.
Consagrei-me ao dia
e agora anoitece.
É preciso dispersar os cereais
sobre a mesa
e transbordar as taças
com a água pura do coração.
Saudar o ocaso
como a Santa Ceia.
Quando o sol se despede
para renascer e iluminar
todos os frutos do pó da terra.
Imagem: Wall Paper -Google
Republicação
Anoitecer de inverno.
Enlaço os últimos raios de sol.
Percorrem as rosas, os pinheiros,
convertem-se em cajados
para o olhar.
Ao longe, um pássaro sobre o muro
fala-me de suas rochas de sonhos.
Onde as ondas não chegam,
onde pode ser mais íntimo do horizonte
e sentir-se vaso eterno na imensidão.
A casa me chama.
Consagrei-me ao dia
e agora anoitece.
É preciso dispersar os cereais
sobre a mesa
e transbordar as taças
com a água pura do coração.
Saudar o ocaso
como a Santa Ceia.
Quando o sol se despede
para renascer e iluminar
todos os frutos do pó da terra.
Imagem: Wall Paper -Google
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