CAMADAS DO REAL - A Esther Lessa
No início da madrugada de 19 de maio de 2014
Poema escrito em 1982.
Exercitar o limite do possível.
Franquear o espaço
para o impossível.
O que se faz vivo agora
é o que era antes
morto.
Areia.
Traço.
Memória.
A superfície ofusca
sempre
camadas do Real
submersas
provisoriamente.
Abraço grande, amiga.
REPUBLICAÇÃO.