PENSAMENTO

Ele voou sem ter um limite

Corpo ficou igual à rocha

Mente em botão que desabrocha

Em invisível flor... Acredite!

Pelos meus olhos que são surdos

Por meus ouvidos quase cegos

Só vejo e ouço os absurdos

E o que é belo eu sonego...

Mas, pela mente eu enxergo.

E vejo a flor de um poema

Com pétalas quase extremas

Eu as recolho e não nego...

Que delas faço uns tristes versos

D’amor perdido para sempre

Ou d’alegria que me lembre:

Sou viajante em universos...!

Pelos segundos, meus pensamentos...

Horas me levam por outros mundos

E os meus últimos pelos ventos

Vou desejando, sejam fecundos...

Autor: André Pinheiro

03/05/2014