Planície imensa
Planície imensa
Ondulantes,lentas vagas ,levam ao horizonte,
Em melancólico canto do anjo,mais que perdido,
Algo de mim,de minh’alma,deixado tão distante,
Que,ainda, acalanta, acalma,doce tempo esquecido.
E a sombra que turva,encobrindo meu caminho
Cega marejados olhos com a treva mais densa
Qual,d’orvalho,as gotas, na face,fino ribeirinho
O que,de mim,pois,resta é infértil planície imensa
Chega,então ,silente e belo,o tempo da paz amena ,
E,sem querer,mas chegando,Deus feito passarinho,
Deixando cair,singelo presente,uma graciosa pena!
Ah!Que minha alma tão doente,chorava baixinho...
Deveras, horas sem rumo de meu incerto destino,
Tornaram-se,assim, da minha colheita,festivos dias.
Abri frondosa porta de minha ermida ao sol matutino.
E,Deus feito menino cantou d’infância velha melodia...
Planície imensa
Ondulantes,lentas vagas ,levam ao horizonte,
Em melancólico canto do anjo,mais que perdido,
Algo de mim,de minh’alma,deixado tão distante,
Que,ainda, acalanta, acalma,doce tempo esquecido.
E a sombra que turva,encobrindo meu caminho
Cega marejados olhos com a treva mais densa
Qual,d’orvalho,as gotas, na face,fino ribeirinho
O que,de mim,pois,resta é infértil planície imensa
Chega,então ,silente e belo,o tempo da paz amena ,
E,sem querer,mas chegando,Deus feito passarinho,
Deixando cair,singelo presente,uma graciosa pena!
Ah!Que minha alma tão doente,chorava baixinho...
Deveras, horas sem rumo de meu incerto destino,
Tornaram-se,assim, da minha colheita,festivos dias.
Abri frondosa porta de minha ermida ao sol matutino.
E,Deus feito menino cantou d’infância velha melodia...