AS ASAS DA ÁGUIA

Eu, que sou sempre alegre,

Hoje acordei triste, depressivo

Com dores por todo o corpo

Como se minhas energias

Tivessem sido levadas

Pela tempestade noturna...

Pensei que por baixo da ponte

Haviam sido levadas pelo rio

E que talvez a encontrassem no mar

Ondas bateram aos meus pés

Havia no mar energia

Mas não eram as minhas

Fechei meus olhos

E viajei nas asas dos pássaros

Procurando a razão do vácuo

Que em mim tentava morar

Deixei-me levar pelo vento

Abri meus braços feito asas de águias

E sobre as rochas renovei minhas energias...

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02.04.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 02/04/2014
Código do texto: T4753544
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