Ocultismo satírico
E eis que a ciência do Parnaso
esconde, nos porões da poesia,
a natureza oculta da magia,
que informa ao sol a hora do ocaso.
E eis que o poeta (por acaso)
que é um ocultista, desafia
a lei, o astro rei, a astronomia...
E, assim, passa a fazer tão pouco caso,
que até o céu rubesce de pudor.
A poesia espera o sol se pôr
e reina sob as luzes do Parnaso.
E, enfim, sob os dejetos da ciência,
o vate sente dor na consciência
e deita a obra prima em alguma vaso.
E eis que a ciência do Parnaso
esconde, nos porões da poesia,
a natureza oculta da magia,
que informa ao sol a hora do ocaso.
E eis que o poeta (por acaso)
que é um ocultista, desafia
a lei, o astro rei, a astronomia...
E, assim, passa a fazer tão pouco caso,
que até o céu rubesce de pudor.
A poesia espera o sol se pôr
e reina sob as luzes do Parnaso.
E, enfim, sob os dejetos da ciência,
o vate sente dor na consciência
e deita a obra prima em alguma vaso.