BELA ALMA
A tempestade verte-se
insóbria
Reluz
o clarão intrépido
dos trovões
Na madrugada fria,
sombria,
insólita
desfere
gélido
o
coração
Forte invade
a límpida
alma
O vento inóspito
vil reduz
A sombra vertiginosa
de um raio
transpassa
Última
entrega
Último
suspiro
Cruz!
A bela alma respousa-te
in-
tácta
nas ventanias líri-
(co)nduz
Resiste ao tempo
um respiro
ameno
a sobrevida
eternecida
Cristo
Luz!