BELA ALMA

A tempestade verte-se

insóbria

Reluz

o clarão intrépido

dos trovões

Na madrugada fria,

sombria,

insólita

desfere

gélido

o

coração

Forte invade

a límpida

alma

O vento inóspito

vil reduz

A sombra vertiginosa

de um raio

transpassa

Última

entrega

Último

suspiro

Cruz!

A bela alma respousa-te

in-

tácta

nas ventanias líri-

(co)nduz

Resiste ao tempo

um respiro

ameno

a sobrevida

eternecida

Cristo

Luz!

Entre céus e poesia
Enviado por Entre céus e poesia em 10/02/2014
Reeditado em 10/02/2014
Código do texto: T4685946
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