VELHO ARBUSTO

Um dia eu já fui assim:

Um anjo-demônio em corpo de menino

Cresci acreditando na vida

Tendo esperanças

E investi em pessoas

E quanto mais me decepcionavam

Mais eu continuei investindo nelas...

Hoje conheço melhor o ser humano

E sei do que ele é capaz

Porque eu também cometo meus deslizes

Não somos perfeitos

Mas temos que acreditar que podemos

E colocar amor no que fazemos...

Agora sou apenas um velho arbusto

Que o vento açoita todos os dias

Nem para ninhos mais eu sirvo

Os pássaros têm medo

Que meus galhos não mais os suportem

E como velho arbusto

Sei que um dia o vento me vencerá

Mesmo que a tempestade não seja tão violenta

Secos meus galhos, bastará um simples raio

Para que o velho arbusto seja vencido...

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07.02.14

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 07/02/2014
Código do texto: T4682129
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