Viver a vida

Em meio à escuridão

O vulcão entra em erupção

Correndo lavas e minhas veias

E limpando minha corrente cheia de teias

A tempos eu não respirava o ar da verdade

A essência do viver, a morte espontânea

Do viver pra que

Vivemos na ilusão, não temos e não somos

Viemos e já fomos

E não sabemos onde estamos

A fúria me consome

E te consumirá

A vida não é sua

Ela um dia acabará

O sangue não correra em suas veias

Dando espaço para as teias

Até que a lava o ressuscite

Enchendo-te de ardor e fúria

E tirando o resto da vida que persiste.

Ed Júnior
Enviado por Ed Júnior em 07/02/2014
Código do texto: T4681726
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