Viver a vida
Em meio à escuridão
O vulcão entra em erupção
Correndo lavas e minhas veias
E limpando minha corrente cheia de teias
A tempos eu não respirava o ar da verdade
A essência do viver, a morte espontânea
Do viver pra que
Vivemos na ilusão, não temos e não somos
Viemos e já fomos
E não sabemos onde estamos
A fúria me consome
E te consumirá
A vida não é sua
Ela um dia acabará
O sangue não correra em suas veias
Dando espaço para as teias
Até que a lava o ressuscite
Enchendo-te de ardor e fúria
E tirando o resto da vida que persiste.