CORTINA AZUL DE ESTRELAS
Olho para o céu
e contemplo
Acabo
nesse breve
ins-
ta
n
t
e
d
e
o
l
h
a
r
pa
ra
o
céu
e vejo -
o mais puro brilho de uma
alma, que goteja luzes
cintilantes
Hoje eu vejo
refletidos no azul
entre
nuvens
es
cu
ra
s
do espelho ao enigma
da
v
i
d
a
Hoje eu vejo...
Que os vagalumes eternos
brin-
dam
com taças
de
um
suspiro
s
u
b
l
i
m
e
o
nosso
ín-
timo
reluzir
o nosso poder
olhar
Agora eu vejo!
Quase que cristalinamente agora eu
vejo!
o que antes, óh noite
de minha
in-finita
alma,
já não podias
mais
v
e
r
E se revela:
a mais bela
cortina
azul
de
e
s
t
r
e
l
a
s
que os já cansados olhos deste poeta
testemunharam
em versos
nesta
noite
hoje
v
e
r