RAÍZES

RAÍZES

Que do alto, nuvens

Remete a infância.

Idos tempos, lembranças, penugens...

Alegria em ser criança.

Por sobre o céu,

Passa a vista no sorriso,

Tudo é pleno, puro mel,

Idos tempos: reviso.

Do desconhecido a própria sorte,

Ignorar o que do mundo vem.

Passa o tempo de morte em morte,

Abre os braços ressequida: Amém!!

Luz e breu, água e fogo,

Se fundem como se um fosse.

Faz da vida ilusão de um jogo,

Acaba o céu, o mel já não é doce.

Lembranças, memórias

Não impõem mais respeito.

Acaba terminando a estória,

Que do mal fosse, agora está feito...

palavrasdeesgoto
Enviado por palavrasdeesgoto em 28/04/2007
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