Matemática da Alma

O sol poente ensinou-me que o hoje vale mais que ontem...
aprendi a não chorar por aqueles que decidiram ficar...
entendi que andar sozinho não significar ser sozinho
e que solidão não é maldição é felicidade introspectiva
um caminho, um riso, uma inspiração...
O que mais se tornou evidente na luz furtiva da escuridão
é que apego não é amor e também não é paixão!
Com o sol nascente aprendi que viver não é reviver
muito menos sobreviver...
E seguir sem olhar pra trás, sem sonhar com o porvir
simplesmente cantar, andar, sorrir, seguir...
Não lamento as dores
não tenho saudade dos amores
tudo foi uma ponte de condução
Uma estrada aberta rumo ao saber oculto
o melhor que há no sagrado profundo do meu coração...
sou resultado de erros e acertos...
Amanhã ainda serei um problema matemático
sendo resolvido passo a passo...
Em cada instante a variante de um resultado...
Sempre inconstante, mas correto
uma conta infinda, cada vez da verdade mais perto!
Aprendi ser um desenho para analfabetos
um poema para letrados...
uma canção nas cordas do violeiro
sonhando com naves espaciais em céus estrelados!
Eterno para mim. Mas pra o mundo ao meu redor
breve como um sopro, um instante, um momento
de dor ou de paz, é escolha de quem comigo caminhou
eu não fico, eu me movo na corda do tempo,
sou a aritmética do vento...
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 28/01/2014
Reeditado em 28/01/2014
Código do texto: T4668876
Classificação de conteúdo: seguro