ENIGMAS
Sobre a lona desse tablado
Bamboleios em candomblés
E sob as solas dos meus pés
Um mundo torto estonteado...
Enquanto as ondas das marés
Alinham as caudas das sereias
Os mares deságuam nas areias
Sob os ares da terra que és
Enigmas que não deciframos
São influxos ocultados da visão
Pinturas que jamais revelaremos
Como estrelas em constelação
O homem que pensa ver além
Não supera sua estrema sequer
Nem sustenta o peso que vier
Um só mortal, não será ninguém!
Autor: Valter Pio dos Santos
23/Jan/2014