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  NIRVANA



  No véu
  da escuridao
  da noite
  sinto

  um
  imenso
  vasto
  inócuo
  labirinto

  onipotente
  espesso
  intenso

  luto
  leve
  a me
  guiar

  Em teu
  olhar
  mistério
  ardente
  beijo

  sei
  que
  agora
  já nao
  mais
  o
  vejo


  Quem [?]


  da
  poderosa
  furia


  irá
  hoje
  me
  libertar

  E num
  sus-
  piro
  últi-
  mo
  pe-
  ço


  pálido
  gélido
  frio
  suspenso
  imerso


  Que

  a pe-
  netrante
  Luz
  em
  mim
  se
  jorre


  leve-me

  eter-
  no
  ao
  mar



 
Entre céus e poesia
Enviado por Entre céus e poesia em 22/01/2014
Reeditado em 29/03/2014
Código do texto: T4660205
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