Pacto compacto

Na arte paciente se sente

O valor do micro ao macro

Quando, cortês, se anda,

Dantesco consciente

Se desfaz, como velcro,

Ao luar uiva feito a lenda

Urbana... rural? Doidivana

Sêde, não respeita ares,

Nem tréguas... louca, insana,

Verdes íris, relvas, mares,

Destrinchaste universo

Dantes das bulhas de fluxos,

Como pode, perverso,

Desbravador de reflexos,

Ferir-te a bomba matriz,

Serena selva serenata

Teu ribombar não mata,

Fica feito verniz,

Semblante hoje sério

Mas tem um quê de mistério...

Tem um ar de feliz

Como deja vu, esvoaçante,

Ver-te renascer, glória,

Vibrar com a tua vitória,

Regar o que ainda, extasiante,

Sublima a vida, química

De “além-metafísica”...

Verdes... e tão jovens...

Vejo do alto das nuvens,

Subo do lapso ato falho

Chaminé de cachimbo do velho...

Feito malho, encaixo, lapido

A obra do saudoso Cupido!

Niedson Medeiros, 20 de janeiro de 2013

Estimado leitor, quando um(a) parceiro(a) passa por um momento difícil, mostre-o(a) a força da inspiração e o Carpe diem aplicado aos poetas até então cicatrizados por uma Era de extremos, há alguém por perto em momento difícil, vencendo etapa de incertezas... Que as suas dúvidas se tornem combustível das suas tentativas de solvê-las... Um abraço forte à fonte desses versos, hoje venho testemunhá-la a mensagem de perseverança e boas energias que páira por aqui! Felicidades!

Dr Niedson Medeiros
Enviado por Dr Niedson Medeiros em 20/01/2014
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