Foto: Paulo Lima - Torre Eifel - Paris, 2003
Num abismo, Deus!
Num abismo,
Amparado apenas
Pelo cordão do pensamento
Pendia o coração,
A Alma
E o desejo de mudar.
Mais do que respirar,
Pelo corpo
Ousava captar o hálito
Da real e duradoura transformação.
Num abismo,
A Alma
Louca e absorta
Em caminhadas despreparadas
Questionava pela existência,
Ou não,
Da força chamada Deus.
Na infinitude da loucura
A decisão de não mais permitir
A indesejável ação da indecisão.
Num abismo,
Solto
E louco pelo desejo de mudança
Abriu-se a fenda,
E da fenda,
O líquido Divino borrifou,
Lentamente,
Sobre a cabeça.
A grande decisão aconteceu
E lá,
No profundo do abismo,
Sentiu na face o ósculo
Sentiu o hálito do amor
E viu, em sua alma, Deus.
Num abismo, Deus!
Num abismo,
Amparado apenas
Pelo cordão do pensamento
Pendia o coração,
A Alma
E o desejo de mudar.
Mais do que respirar,
Pelo corpo
Ousava captar o hálito
Da real e duradoura transformação.
Num abismo,
A Alma
Louca e absorta
Em caminhadas despreparadas
Questionava pela existência,
Ou não,
Da força chamada Deus.
Na infinitude da loucura
A decisão de não mais permitir
A indesejável ação da indecisão.
Num abismo,
Solto
E louco pelo desejo de mudança
Abriu-se a fenda,
E da fenda,
O líquido Divino borrifou,
Lentamente,
Sobre a cabeça.
A grande decisão aconteceu
E lá,
No profundo do abismo,
Sentiu na face o ósculo
Sentiu o hálito do amor
E viu, em sua alma, Deus.