ÂNCORA DE MIM MESMA
Na inocência da solidão
Sou âncora de mim mesma
Sou o desejo inquieto
Como o marulhar do mar...
Em eterno movimento.
Alma em desassossego...
Voando sob o clarão do luar.
Busco campos floridos.
A vida é uma teia
Labirinto... Abismo!
De escolhas e decisões
Verbo no infinito.
Ser... Estar é o agora!
Chama acesa brilho de luz
Apenas sinto!
Meus secretos instintos...
Tudo o que não sou...
O tempo que passou...
O meu olhar distante
Vê campos e montes.
Acredito em anjos!
Benditos e malditos
Na magia da vida!
Borboletas coloridas
Fecho os olhos e sonho!
Esqueço meu medo calado
Em eterno disfarce, segredo.
Entrelinhas confessam meu amor.