Uma paisagem mística?
É contemplar o céu límpido onde nasce o zéfiro que em suavidade morre sobre os campos de alfazema.
É saber que no voo do seu último suspiro chegam as almas sem esperança dos amantes infiéis;
É perceber que muitas vezes a rosa tem uma estranha palidez e que os pássaros têm um canto monótono e igual;
É sentir que os perfumes terrestres se infiltraram nas flores e que o sol abriu um largo sorriso transcendental;
É supor que as almas passam com seus olhos vagamente azulados, de um azul virginal em sua beleza prima;
É notar que elas tocam com passos harmoniosos os prados verdejantes e que suas vestes brancas se ostentam de luz;
É presumir que um fantasma se olha no espelho movente da fonte que confunde num mesmo reflexo sua imagem quimérica;
É constatar que o brilho do sol poente também se projeta nessa fonte, mas suas palavras desfalecem em seus lábios tão puros;
É idealizar que os anjos observam a chama que num altar se queima sob o olhar sereno de uma deusa casta, que guarda do amor tudo o que existe de belo, e dessa divina paisagem: Só o misticismo em toda a sua beleza.
É contemplar o céu límpido onde nasce o zéfiro que em suavidade morre sobre os campos de alfazema.
É saber que no voo do seu último suspiro chegam as almas sem esperança dos amantes infiéis;
É perceber que muitas vezes a rosa tem uma estranha palidez e que os pássaros têm um canto monótono e igual;
É sentir que os perfumes terrestres se infiltraram nas flores e que o sol abriu um largo sorriso transcendental;
É supor que as almas passam com seus olhos vagamente azulados, de um azul virginal em sua beleza prima;
É notar que elas tocam com passos harmoniosos os prados verdejantes e que suas vestes brancas se ostentam de luz;
É presumir que um fantasma se olha no espelho movente da fonte que confunde num mesmo reflexo sua imagem quimérica;
É constatar que o brilho do sol poente também se projeta nessa fonte, mas suas palavras desfalecem em seus lábios tão puros;
É idealizar que os anjos observam a chama que num altar se queima sob o olhar sereno de uma deusa casta, que guarda do amor tudo o que existe de belo, e dessa divina paisagem: Só o misticismo em toda a sua beleza.