Sussurros do Eu

Toco esse centro

humano, imenso...

Alço esse vôo,

sangue sem pousada.

O lenho volve...

Me pergunto

estrelas cadentes

são sementes

ou fim de jornada?

Para onde vamos

quando

em abandono à terra,

às estrelas,

à guerra de viver?

Ouço-me,

sinto-me...

sempre em epifania,

querendo renascer.

Um assombro frenético,

interior,

hermético...

Sede de infinito e azul.

Confunda-me, inunda-me!

Atinge-me, ó Luz!

(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 22/04/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T460029
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