POR ALGUNS MOMENTOS
Jangadas envelhecidas,
Redes estendidas,
Pescadores silentes,
A contemplar o mar em frente,
Em um constante movimento,
Ajuntando luzes e ventos,
Inventando cores.
Pescadores sonhadores,
De olhares transcendentes,
Refletidos no espelho do mar,
Sentem-se integrados,
A esse mundo enigmático, oceânico,
Pensam que as jangadas, são navios,
Cortando os ventos macios,
Rumo ao ignorado,
Pensam que são comandantes,
Dessas embarcações exuberantes,
Sobre o lençol espumado.
Pescadores poéticos, românticos,
Enquanto os peixes não vêm,
Lançam seus pensamentos além...
Por alguns momentos esquecem,
Que seus horizontes são limitados,
Que em breve estarão no cais,
De frente para a realidade,
Para o tom cinzento da cidade,
Para os seus dias tão desiguais.
Jangadas envelhecidas,
Redes estendidas,
Pescadores silentes,
A contemplar o mar em frente,
Em um constante movimento,
Ajuntando luzes e ventos,
Inventando cores.
Pescadores sonhadores,
De olhares transcendentes,
Refletidos no espelho do mar,
Sentem-se integrados,
A esse mundo enigmático, oceânico,
Pensam que as jangadas, são navios,
Cortando os ventos macios,
Rumo ao ignorado,
Pensam que são comandantes,
Dessas embarcações exuberantes,
Sobre o lençol espumado.
Pescadores poéticos, românticos,
Enquanto os peixes não vêm,
Lançam seus pensamentos além...
Por alguns momentos esquecem,
Que seus horizontes são limitados,
Que em breve estarão no cais,
De frente para a realidade,
Para o tom cinzento da cidade,
Para os seus dias tão desiguais.