ESTÁVEL ESTAÇÃO
Concordando meu turbo anseio
Com as âncoras da própria imaginação
Vou me intercalando ao meio
Viajando a imaginar uma nova canção...
Sou astuto, brando, e sem receio
Sou cerro, matuto, nuvem de algodão
Um herói suplente, nisso não creio
Talvez uma alínea que aluda a ocasião!
Desse tronco meu lenho é esteio
Sou terra, água, fogo e ar, obra da razão
Rezo o terço, pois nele me baseio
Pra atestar as cavidades do meu coração...
Esse alimento é o néctar do seio
O qual me mantém prova da emoção
Quanto mais vivo, mais me ateio
A espera de ser uma estável estação!
Autor: Valter Pio dos Santos
Nov./2013