ESTÁVEL ESTAÇÃO

Concordando meu turbo anseio

Com as âncoras da própria imaginação

Vou me intercalando ao meio

Viajando a imaginar uma nova canção...

Sou astuto, brando, e sem receio

Sou cerro, matuto, nuvem de algodão

Um herói suplente, nisso não creio

Talvez uma alínea que aluda a ocasião!

Desse tronco meu lenho é esteio

Sou terra, água, fogo e ar, obra da razão

Rezo o terço, pois nele me baseio

Pra atestar as cavidades do meu coração...

Esse alimento é o néctar do seio

O qual me mantém prova da emoção

Quanto mais vivo, mais me ateio

A espera de ser uma estável estação!

Autor: Valter Pio dos Santos

Nov./2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 27/11/2013
Reeditado em 10/07/2023
Código do texto: T4589167
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