Libélula
Divago muda, entre os dois mundos...
O dos sonhos encantados,
e o que sustenta meus pés no chão...
Posso voar de lá para cá...
Libélula livre,
não me priva o ter um corpo e uma imagem,
quando em posse da mágica metamorfose...
Passeio pelas entrelinhas, sem qualquer preocupação...
Vou e volto sem pagar pedágio...
Nem necessito um motivo...
Voo e vivo a generosa fantasia...
Quando me enfastio
sigo ao meio-fio...
E dou de ombros se em escombros,
a visão dos mundos que ousei tecer...