Libélula

Divago muda, entre os dois mundos...

O dos sonhos encantados,

e o que sustenta meus pés no chão...

Posso voar de lá para cá...

Libélula livre,

não me priva o ter um corpo e uma imagem,

quando em posse da mágica metamorfose...

Passeio pelas entrelinhas, sem qualquer preocupação...

Vou e volto sem pagar pedágio...

Nem necessito um motivo...

Voo e vivo a generosa fantasia...

Quando me enfastio

sigo ao meio-fio...

E dou de ombros se em escombros,

a visão dos mundos que ousei tecer...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 27/11/2013
Código do texto: T4589039
Classificação de conteúdo: seguro