Movimento
Doce ilusão...
Instante que a memória vacila entre sonho e realidade.
E então, revela-se em saltos.
Em mundos que se fundem no agora, fazendo-me viajante
do espaço tempo.
Real... Exato...
Mundo visível.
Prendo-me.
Solto... Vejo-me.
De vez por outra, salto.
Feito dança rítmica...
Movimento em espiral.
De comportamento ondular.
Flexível...
Feixe de luz.
Ondas, ondas, ondas.
O ontem, o hoje, o agora.
O tempo em todos os tempos.
Nele flutuar, flutuar, flutuar.
Bailar, bailar, bailar.
Sentir a relação que há.
A certeza de estar, e amanha ser tão real.
E se perguntar:
Quando foi ontem? Agora? Hoje?
E se possível, encontrar nessa auto- afirmação,
O desejo que há de melhor.
Que permite conhecer
a relação viva dentro de nos, em
contato com universos secretos.
Vivos ,dentro dos mesmos planos de existência.
Onde o todo ilusório passa ser.
E a dança tem inicio.