Harpas e suas réplicas
Harpas e suas réplicas
Aspiram notas simples mas desembocam na lutuosa mancha
Trajadas astutamente ateiam
Refletem as cordas frágeis
Mãos miúdas dominam-a e adormecem
Mas não possessa, possui
Lustrada a teoria incansavelmente, insista pois
não obterás da paisagem suficiente inspiração
Nem solstícios, Nem aplausos
- Tens um mapa?
- Não está aqui
- Onde o encontro?
- Podeis n'outra época, agora é serragem
- Descuidara-se, era inestimável; Tornar-me-ei pó
- Então serás o que procura.
Harpas emergem ainda úmidas
Réplicas tais propagam o mesmo temor
Esculpidas em carvalho, uma prece
Ouvirás entre os homens um soneto de cordas