Extrema
Seguir sem olhar
Turbilhão de energia
Cega minha vista
Fotofobia esporádica
Vejo na escuridão
Que ninguém vê
No desequilíbrio sombrio
Me equilibro.
Na penumbra interna
Surtos de poesia
Sacodem meu peito.
Do peito às pontas dos dedos
A energia flui e me faz soltar
A necessidade de ser intensa.
Toda extremidade uma catarse.
Deixar passar sem bloquear
É preciso mudar...
Pelas barricadas
Suor escorre
Com as lágrimas
E dissolvo...