Nova era.
Indiferente a olhares
Melancólicos feito batidas de um tambor
Resquícios de vida serene
Entregues à própria dor
Gente sofrida.
Irmanados na tristeza
Vivendo a morte em vida
Solidários à mãe natureza
Contemplam o silêncio
Nele, auscultam os ecos do coração.
Cada momento de vida, sorte.
Aprenderam com a dor a render graças ao perdão.
Levanta... Abre os olhos
Sacode as sombras com um sorriso
Morte e vida n'além mar
Lagrima convulsa no inferno de um paraíso
Paz... Estou contigo
Retira-te das trevas
Deita teu rosto em meu ombro e diz:
Vim, vi e venci... Sou o sangue da nova era.
Manoel Claudio - 19/04/07 - 23:53h
São Paulo/SP