Nova era.

Indiferente a olhares

Melancólicos feito batidas de um tambor

Resquícios de vida serene

Entregues à própria dor

Gente sofrida.

Irmanados na tristeza

Vivendo a morte em vida

Solidários à mãe natureza

Contemplam o silêncio

Nele, auscultam os ecos do coração.

Cada momento de vida, sorte.

Aprenderam com a dor a render graças ao perdão.

Levanta... Abre os olhos

Sacode as sombras com um sorriso

Morte e vida n'além mar

Lagrima convulsa no inferno de um paraíso

Paz... Estou contigo

Retira-te das trevas

Deita teu rosto em meu ombro e diz:

Vim, vi e venci... Sou o sangue da nova era.

Manoel Claudio - 19/04/07 - 23:53h

São Paulo/SP

Manoel
Enviado por Manoel em 20/04/2007
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T456572
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