Homo Sapiens
A realidade
Escorre sentidos
Nas coisas do cotidiano.
Nas esquinas da vida.
No silêncios dos fortes.
No queixume dos fracos.
Na fantasia dos inocentes.
Na plenitude dos que se dão
ao mundo por inteiro.
À aparência melhorada do planeta..
Aos cosmos paralelos.
Que não se tocam,
por vezes.
Mas que transferem saberes
Como pontos de luz
Quanto mais reluzem.
Mais forte e claros ficam.
Lançando luz
Às pequeninas chamas.
Que passam o tempo todo
Tentando enxergar
O aparente espaço
Que as contém.
Esta é a maravilhosa plenitude.
Do eterno "Homo Sapiens".
Que pensa que nada sabe.
E só vive esta ilusão a mais.